Novo disco reforça o seu estatuto de cantautora, num passo em frente de uma carreira que, partindo do Fado como premissa ‘visceral’, alarga agora, com maturidade,
o espectro musical da sua obra. Edição a 21 OUTUBRO 2013.
A Luz e o Fado são elementos indissociáveis na carreira de Mafalda Arnauth. Quando lançou o seu primeiro álbum, em 1999, abriu a caminho a uma nova geração de fadistas, que viriam a dar ao Fado uma espécie de segunda vida, deslumbrante.
Seis discos depois, Mafalda Arnauth regressa em força ao seu estatuto de compositora. Sem renegar o seu habitat primeiro, impôs agora à sua veia criativa a urgência de não se compartimentar em qualquer espartilho.
Tudo nasceu de uma enorme vontade de voltar a escrever canções. Depois veio o convite ao produtor, Tiago Machado, para em estúdio criarem uma sonoridade diferente. Estava assim iniciada esta aventura variada em termos melódicos e instrumentais, oferecendo a estes 12 novos temas histórias que resultam de um enorme impulso de positividade.
“Terra da Luz” marca sem dúvida uma evolução: é um disco que a cantora reconhece como obrigatório, de passagem para um estado, ou estatuto, de maturidade consolidada, no ano que antecede a celebração de 15 anos de carreira. Nele cabem “De Nós em Nó”, cantado em dueto com Hélder Moutinho - um convite que Mafalda não quis deixar de fazer a uma das pessoas mais importantes na sua carreira - e “Fado”, uma versão do tema dos Heróis do Mar.
Se todos os discos de Mafalda Arnauth podem ser considerados autobiográficos, este transmite essa ideia de forma mais consistente e madura.
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